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commented on Agnotology by Robert N. Proctor

Robert N. Proctor, Londa Schiebinger: Agnotology (Paperback, Stanford University Press) No rating

What don't we know, and why don't we know it? What keeps ignorance alive, or …

CHAPTER 8 - Mapping Ignorance in Archaeology - The Advantages of Historical Hindsight - ALISON WYLIE

Este capítulo é sobre a ignorância na arqueologia. Até a parte que li, soa como um preâmbulo, mas dá algumas linhas interessantes sobre conceitos e sobre como o assunto será abordado. Há uma epígrafe legal na abertura, em tradução livre "Comparada à lagoa de conhecimento, nossa ignorância permanece como um oceano. De fato, o horizonte do desconhecido recua conforme nos aproximamos dele".

MAPPING IGNORANCE

Discorre que o conhecimento que temos é uma pergunta específica e a ignorância se estende por inúmeros domínios que não não iremos começar a conhecer até que aprendamos a fazer perguntas diferentes.

Há uma implicação sobre como o fator humano "contamina" o conhecimento, ao entrar em contato com ele. Por conta disso, uma ciência "exata" se torna algo "impossível".

Há uma outra citação interessante (remetida a Bacon, mas pesquisando na internet, remete à Darwin...), em tradução livre: "ignorância produz confiança de maneira mais convicta do que quando há conhecimento".

A autora estabelece uma simetria: que os mesmos fatores que explicam a produção de conhecimento são relevantes para entender a produção e manutenção da ignorância.

IGNORANCE AS SILENCES IN HISTORY

IGNORANCE, SILENCES, UNCERTAINTIES IN THE ARCHAEOLOGY OF "EMINENT MOUNDS"

Ainda não consegui compreender bem o ponto deste capítulo. Não sei se é o vocabulário da autora, mas até o momento não percebi nenhuma relação direta mais incisiva com o tema central do livro (Agnotologia).

Há um trecho que narra fatores que podem influir na arqueologia e nas narrativas, como saqueadores de sítios arqueológicos, que determinam o que irá sobreviver e o que será apagado da História, assim como o processo de erosão. Há também os fatores sociopolíticos. E o que os arqueólogos recuperam não depende apenas do que é visível, acessível, mas também do que eles acham interessante, intrigante, relevante etc.

Também são relevantes os fundos para pesquisa, assim como os "acidentes" de interesses e conexões pessoais. Em suma: até o momento o capítulo mais "insosso".

THE VAGARIES OF EVIDENCE

THE LEGACY OF INTERPRETATIVE CONVENTIONS

Capítulo finalizado. Em sua parte final, fala muito sobre os "mounds" (montes artificiais) de povos antigos. A crítica é pela tradição dos arqueólogos de sempre se interessarem pela parte exótica das antigas tribos, como o suposto canibalismo (deduzido a partir de esqueletos desconjuntados, mas que poderiam ser parte apenas de um ritual mortuário. Aliás, em determinado vídeo, o canal de Youtube Mundo Sem Fim comenta de uma tradição de um povo, no Peru ou Bolívia, de esquartejar o corpo dos mortos, como parte de uma cerimônia funerária).

Como os montes são artificiais, especula-se se não seriam "proto cidades".