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Vida Organizada by Thais Godinho
Muito se fala em organização. São muitos os métodos e conceitos que transformam o desejo de ser organizado em algo …
Leio "de tudo". Sempre gostei de ficção científica e distopias, mas atualmente estou com um "bloqueio" para ficção em geral.
Tenho me debruçado mais em livros de não-ficção. Os assuntos que me despertam maior interesse no momento são as críticas e exposições sobre os problemas na sociedade contemporânea.
Isso abrange: modo de produção, obsolescência programada, questões climáticas, superficialidade, promoção da ignorância (agnotologia) entre outros.
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Muito se fala em organização. São muitos os métodos e conceitos que transformam o desejo de ser organizado em algo …
Trata-se de livro não-científico, mas que tem base em muitos materiais acadêmicos e de pesquisa, além de entrevistas e investigações por outras fontes. Cabe lembrar que o autor é um jornalista.
Os capítulos são construídos à medida em que explicam como funciona um hábito, como criar um novo e como alterar um já existente (levando em conta que a eliminação do hábito seria virtualmente impossível); a importância de identificar qual a qual anseio o hábito busca atender, assim como ter fé na mudança e como o compromisso junto a um grupo ajuda nesse desiderato.
Falando em grupos, o autor também trata os hábitos no âmbito coletivo (aqui, chamados de rotinas), revelando como pequenas vitórias geram uma cultura enraizada (hábitos angulares), promovendo um ciclo virtuoso.
Também é salientada a necessidade de abstração, a fim de mentalizar e prever possíveis situações adversas para se ou quando elas vierem à tona, ter o …
Trata-se de livro não-científico, mas que tem base em muitos materiais acadêmicos e de pesquisa, além de entrevistas e investigações por outras fontes. Cabe lembrar que o autor é um jornalista.
Os capítulos são construídos à medida em que explicam como funciona um hábito, como criar um novo e como alterar um já existente (levando em conta que a eliminação do hábito seria virtualmente impossível); a importância de identificar qual a qual anseio o hábito busca atender, assim como ter fé na mudança e como o compromisso junto a um grupo ajuda nesse desiderato.
Falando em grupos, o autor também trata os hábitos no âmbito coletivo (aqui, chamados de rotinas), revelando como pequenas vitórias geram uma cultura enraizada (hábitos angulares), promovendo um ciclo virtuoso.
Também é salientada a necessidade de abstração, a fim de mentalizar e prever possíveis situações adversas para se ou quando elas vierem à tona, ter o ferramental necessário para lidar com elas, de maneira mais assertiva.
Há um alerta para os acordos tácitos, não escritos, a paralisia ditada por um engessamento extremo de funções ou departamentos e a importância de que, a despeito de uma relativa autonomia, seja visível a figura de um chefe ou líder, de forma clara.
Uma reflexão sobre a zona de conforto para as diversas áreas da vida, que nos mantém em bolhas de convivência e de paradigmas. Portanto, a necessidade de superar desconfortos iniciais, na convivência com diversos círculos sociais e culturais. Em meio a tudo isso, perceber por que fazemos o que fazemos: um fim em si mesmo ou um meio para alcançar algo mais?
E, da mesma forma que alcançamos, individualmente, nossos objetivos por meio de criação ou alteração de hábitos, como é necessária a formação de uma massa crítica para que o mesmo ocorra no âmbito coletivo.
O derradeiro capítulo traz duas histórias bem pesadas, mas, ao final, traz ao leitor um alerta ao leitor: a responsabilidade de modificar, ao ter consciência, nossos hábitos prejudiciais. O apêndice traz um modelo simples, com um exemplo prático para quem desejar criar ou modificar hábitos.
Em suma, um livro que me fez pensar e refletir bastante. Pois, em meados de 2013, conheci sua fórmula pronta e posso dizer que conhecer suas premissas e conteúdo integral, faz grande diferença, pois construímos o entendimento por nós mesmos.
Todavia, existem alguns capítulos e momentos, em que há certa dispersão. Talvez, o autor tenha adotado um modelo amplo, com vários perfis: econômico, saúde, religioso, esportivo, profissional, empreendedor etc., de maneira a gerar uma identificação, em pelo menos um deles.
Como pontos negativos ou de atenção, destaco que existem cerca de 100 páginas somente de notas (não de rodapé, mas de esclarecimentos), contendo manifestações de diversos entrevistados ou empresas citadas, fazendo suas considerações, negações, relativizações, refutações, bibliografia etc. Ler isso, da forma como está disposto é cansativo e confuso.
A impressão é de que o autor colocou isto para demonstrar honestidade intelectual e/ou evitar eventuais processos judiciais. Cabe dizer também que, dificilmente, um leitor médio irá se debruçar para conferir ou consultar tudo isso, mas está lá para quem tiver disposição para tal.
MODELO (do apêndice, para criar/modificar hábitos): - 1) identificar a rotina (hábito); - 2) experimentar com recompensas (diferentes); - 3) Isolar a deixa (gatilho); - 4) ter um plano.
Identificar uma deixa, anotando: - lugar; - hora; - estado emocional; - outras pessoas; - ação imediatamente anterior.
A young woman walks into a laboratory. Over the past two years, she has transformed almost every aspect of her …
Se for ler este livro esperando esperando detalhes minuciosos e técnicos sobre o Concurso da Magistratura, provavelmente, irá se decepcionar. O primeiro terço do livro conta a trajetória do autor e até dá algumas dicas. Mas os outros dois terços são de crônicas que, sim, irão ajudar os candidatos, mas são muito mais genéricas (no bom sentido da expressão).
Talvez, um ponto negativo seja a repetição de algumas crônicas que já estão inclusas no início do livro. Fica o alerta para quem for ler de forma linear. Algumas passagens podem soar piegas, à primeira vista, mas é admirável a veia poética e erudição de Samer Agi.
À medida em que fui avançando para as últimas crônicas, pude perceber a variedade de autores e obras citados, das mais diversas áreas, com temas extremamente reflexivos. Um bom livro para quem busca desenvolvimento pessoal.
A ideia da obra é fazer renascer - ou nascer - no leitor a paixão por vencer, seja no concurso …
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A obra traz reflexões interessantes, como a de nos concentrar nos problemas concretos, que afetam diretamente nossa vida e os quais podemos resolver (temos algum controle sobre).
Nos convida a aceitar o mundo natural e tangível como indiferente, superando questões como o bem ou mal.
Traz como principal fonte da melancolia a plena satisfação, mostrando que a necessidade e a luta servem de estímulo e inspiração ao ser humano. O triunfo traria de volta o vazio [mas como diria Pierre Lévy, em A Inteligência Coletiva: 'o vazio torna possível o movimento'].
Em suma, o autor reforça a ideia de que, como num bom roteiro de cinema ou teatro, deve haver luta, conflito ou se tornará algo sem graça.
Todavia, um de seus argumentos centrais gira em torno da crença religiosa, colocando-a numa falsa simetria com a Ciência. A fé, do ponto de vista prático, quanto a uma possibilidade que o …
A obra traz reflexões interessantes, como a de nos concentrar nos problemas concretos, que afetam diretamente nossa vida e os quais podemos resolver (temos algum controle sobre).
Nos convida a aceitar o mundo natural e tangível como indiferente, superando questões como o bem ou mal.
Traz como principal fonte da melancolia a plena satisfação, mostrando que a necessidade e a luta servem de estímulo e inspiração ao ser humano. O triunfo traria de volta o vazio [mas como diria Pierre Lévy, em A Inteligência Coletiva: 'o vazio torna possível o movimento'].
Em suma, o autor reforça a ideia de que, como num bom roteiro de cinema ou teatro, deve haver luta, conflito ou se tornará algo sem graça.
Todavia, um de seus argumentos centrais gira em torno da crença religiosa, colocando-a numa falsa simetria com a Ciência. A fé, do ponto de vista prático, quanto a uma possibilidade que o sujeito pode alcançar ou não, é válida.
Já a crença no sobrenatural, ainda que sirva de força motriz no indivíduo que nela acredite, pode se mostrar perigosa caso algum dia tal crença seja perdida e tenha que confrontar o absurdo do real, indiferente às suas motivações.
PS: Meu interesse no autor surgiu após a leitura de 'A Sutil Arte de Ligar o F*da-se' (Manson Mark), onde o livro Princípios de Psicologia, de William James é citado (obra que infelizmente, não foi traduzida na íntegra, mas tem um ou dois capítulos traduzidos em artigos científicos).
O título é uma pergunta filosófica sobre o valor da vida. Trata-se de uma palestra que o pensador William James …
Por enquanto, gostando. É bem o que esperava e vai direto ao ponto, balanceando bem teoria e prática. Num dos exemplos, traz uma série de 4 textos do ENEM 2018 bem interessantes, sobre as redes sociais e os algoritmos. Disponível aqui, p. 19.
@Carola.Rodrigues Conheço pouca gente que leu 2001; já o filme, muitos não gostam por ser "parado". O livro me ganhou por explicar melhor o que acontece. Só depois fiquei sabendo que, fugindo à regra, foi publicado depois do longa. Voltando ao Fim da Infância, vi imagens da adaptação. Como é bem curta e fechada, talvez assista. Obrigado pela informação!
A prova de redação vem preocupando muitos estudantes que vão fazer concursos públicos, vestibulares ou Enem, e isso é muito …
@Carola.Rodrigues Clarke é muito bom, né? Meus favoritos são 2001 e Encontro com Rama. O fim da infância até gostei, mas estou com dificuldade para engrenar nos livros de ficção. Não sabia sobre a adaptação para a TV, vou checar depois.
Já leu O Homem que caiu na Terra (Walter Tevis)? Me veio à mente agora, de certa forma, vejo algum paralelo com este. Caso não tenha lido e tenha interesse, escrevi sobre ele num antigo blog.