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diegopds

diegopds@bolha.review

Joined 5 months, 3 weeks ago

Leio "de tudo". Sempre gostei de ficção científica e distopias, mas atualmente estou com um "bloqueio" para ficção em geral.

Tenho me debruçado mais em livros de não-ficção. Os assuntos que me despertam maior interesse no momento são as críticas e exposições sobre os problemas na sociedade contemporânea.

Isso abrange: modo de produção, obsolescência programada, questões climáticas, superficialidade, promoção da ignorância (agnotologia) entre outros.

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2024 Reading Goal

40% complete! diegopds has read 4 of 10 books.

commented on O Oráculo da Noite by Sidarta Ribeiro

Sidarta Ribeiro: O Oráculo da Noite No rating

A partir de informações históricas, antropológicas, psicanalíticas e literárias, além das referências mais atualizadas da …

Capítulo 15. O oráculo probabilístico

Nesse ponto em que estou, a leitura ficou bem arrastada. Acho que criei uma expectativa que não foi atendida. Mas é fato que há alguns trechos em que o livro se afasta muito do escopo. Cito a parte sobre os nativos norte-americanos: começa mencionando sonhos, mas depois se aprofunda numa narrativa bem longa sobre fatos históricos que me fizeram pensar se eu não estava lendo "Enterrem Meu Coração na Curva do Rio".

commented on Agnotology by Robert N. Proctor

Robert N. Proctor, Londa Schiebinger: Agnotology (Paperback, Stanford University Press) No rating

What don't we know, and why don't we know it? What keeps ignorance alive, or …

CHAPTER 8 - Mapping Ignorance in Archaeology - The Advantages of Historical Hindsight - ALISON WYLIE

Este capítulo é sobre a ignorância na arqueologia. Até a parte que li, soa como um preâmbulo, mas dá algumas linhas interessantes sobre conceitos e sobre como o assunto será abordado. Há uma epígrafe legal na abertura, em tradução livre "Comparada à lagoa de conhecimento, nossa ignorância permanece como um oceano. De fato, o horizonte do desconhecido recua conforme nos aproximamos dele".

MAPPING IGNORANCE

Discorre que o conhecimento que temos é uma pergunta específica e a ignorância se estende por inúmeros domínios que não não iremos começar a conhecer até que aprendamos a fazer perguntas diferentes.

Há uma implicação sobre como o fator humano "contamina" o conhecimento, ao entrar em contato com ele. Por conta disso, uma ciência "exata" se torna algo "impossível".

Há uma outra citação interessante (remetida a Bacon, mas pesquisando na …

commented on Agnotology by Robert N. Proctor

Robert N. Proctor, Londa Schiebinger: Agnotology (Paperback, Stanford University Press) No rating

What don't we know, and why don't we know it? What keeps ignorance alive, or …

CHAPTER 7 - Suppression of Indigenous Fossil Knowledge From Claverack, New York, 1705 to Agate Springs, Nebraska, 2005 ADRIENNE MAYOR

COTTON MATHER AND THE CLAVERACK GIANT, 1705-1712

Li a primeira parte deste capítulo e é bem interessante. Trata de como ignoraram (e esnobaram) o conhecimento que os indígenas norte-americanos já possuíam a respeito de fósseis de espécies extintas. Citam Cotton Mather, um Puritano que também fazia estudos nessa área (e é mais conhecido por seu envolvimento no Julgamento das Bruxas de Salém). Ele tende a considerar os conhecimentos "pagãos" como coisas de Satã e, deliberadamente, não leva em conta o conhecimento indígena. Em Nova Iorque, encontram uma ossada gigante, de um mastodonte. Logo, cristãos como Cotton Mather interpretaram aquilo como sendo restos dos ossos de gigantes do tempo do Dilúvio e da Arca de Noé.

GEORGES CUVIER'S INTEREST IN ANCIENT AND INDIAN FOSSIL DISCOVERIES, 1796-1821

MARTIN RUDWICK'S SELECTIVE SILENCE, 1972-2005 …