Para o #QuartaCapa desta semana, indico "10 bilhões", de Stephen Emmott, que li num único dia: 07/02/2017. São 208 páginas, mas no formato de bolso, com muitas fotos, fontes e espaçamento enormes, páginas com texto pela metade. Equivale a um livro "normal" com 30 ou 40 páginas.
Seu tema não poderia ser mais atual e relevante: as mudanças climáticas. Fiz resenha dele à época, mas como é extremamente curto, vale a pena ler na íntegra.
Nesta incrível reportagem biográfica, Fernando Morais - o aclamado autor de 'Olga' e 'Chatô' - …
"Eu gosto muito de ler biografias... A última que eu li... De biografia...? Puxa vida, eu tenho uma péssima memória...". :-)
Para o #QuartaCapa de hoje, minha indicação é Montenegro: mais uma biografia escrita por Fernando Morais (e também acho que daria um belo filme). Casimiro Montenegro Filho foi o patrono da Engenharia Aeronáutica da Força Aérea Brasileira, criador do ITA, CTA e pioneiro do Correio Aéreo Nacional. Ou seja, criou o embrião do que viria a se tornar a EMBRAER.
O livro é uma pequena amostra do potencial do Brasil e do que poderia se tornar se o País tivesse um projeto. À época, ao invés de aceitar aviões de graça dos EUA, Montenegro e sua equipe preferiram desenvolver sua própria tecnologia, contratando grandes mentes mundo afora. Ao construir o CTA, fez um concurso para eleger o melhor projeto arquitetônico, não importanto o posicionamento ideológico de quem o …
"Eu gosto muito de ler biografias... A última que eu li... De biografia...? Puxa vida, eu tenho uma péssima memória...". :-)
Para o #QuartaCapa de hoje, minha indicação é Montenegro: mais uma biografia escrita por Fernando Morais (e também acho que daria um belo filme). Casimiro Montenegro Filho foi o patrono da Engenharia Aeronáutica da Força Aérea Brasileira, criador do ITA, CTA e pioneiro do Correio Aéreo Nacional. Ou seja, criou o embrião do que viria a se tornar a EMBRAER.
O livro é uma pequena amostra do potencial do Brasil e do que poderia se tornar se o País tivesse um projeto. À época, ao invés de aceitar aviões de graça dos EUA, Montenegro e sua equipe preferiram desenvolver sua própria tecnologia, contratando grandes mentes mundo afora. Ao construir o CTA, fez um concurso para eleger o melhor projeto arquitetônico, não importanto o posicionamento ideológico de quem o fizesse (Oscar Niemeyer ganhou).
Logo no início do livro, Morais dá aquele tom dramático, romantizado, descrevendo uma fuga num avião, algo digno de filme. E há momentos engraçados como estes:
"[...] chegou a seu gabinete uma reclamação por escrito contra um professor norte-americano que havia sido flagrado com uma secretária no colo [...] Montenegro não teve dúvidas: encaminhou um ofício em tom protocolar ao professor para comunicar-lhe que solicitara à intendência que fosse colocada mais uma cadeira na sala, para evitar que duas pessoas continuassem a dividir o mesmo assento". (p. 240).
Tomei conhecimento de Nossas Noites no Podcast Rádio Companhia e, após ouvi-lo, me interessei pela leitura.
Trata de um idoso e uma idosa, ambos viúvos, que moram no mesmo bairro. Esta última propõe passar as noites com aquele, sem segundas intenções; apenas para ter uma companhia, alguém para conversar.
E, a partir disso, nasce uma relação "improvável" que não tarda a despertar boatos e críticas tanto da vizinhança quanto dos respectivos familiares.
Um livro que nos mostra que há vida após os 70, que tais pessoas podem estar velhas, mas não mortas. Ademais, possuem o direito de desfrutar a vida com: passeios, viagens, namoros etc. Ainda que num ritmo mais leve e comedido, proporcionado pelo alto nível de maturidade.
Tomei conhecimento de Nossas Noites no Podcast Rádio Companhia e, após ouvi-lo, me interessei pela leitura.
Trata de um idoso e uma idosa, ambos viúvos, que moram no mesmo bairro. Esta última propõe passar as noites com aquele, sem segundas intenções; apenas para ter uma companhia, alguém para conversar.
E, a partir disso, nasce uma relação "improvável" que não tarda a despertar boatos e críticas tanto da vizinhança quanto dos respectivos familiares.
Um livro que nos mostra que há vida após os 70, que tais pessoas podem estar velhas, mas não mortas. Ademais, possuem o direito de desfrutar a vida com: passeios, viagens, namoros etc. Ainda que num ritmo mais leve e comedido, proporcionado pelo alto nível de maturidade.
Por fim, um livro necessário numa sociedade que não respeita idosos e os trata apenas como um fardo ou fonte de renda, bens materiais, provenientes de uma herança.