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Ben Mezrich: Breaking Twitter (2023, Grand Central Publishing) 1 star

Breaking Reality

1 star

I was on a train to Edinburgh for a short break and rapidly running out of pages of Zoe Schiffer's book Extremely Hardcore. Not wanting to carry two large hardbacks with me, I'd left my copy of Character Limit by Kate Conger and Ryan Mac back home; now I was going to need something else to feed my appetite for Twitter meltdown reading material over the next few days. There was a book I'd remembered reading a particular review of citing its lack of any sort of insight but at least it was about the Twitter buyout. And it was long enough ago that I figured there was a good chance by now I'd be able to pick up a cheap paperback of it to fill the void. That book was Ben Mezrich's Breaking Twitter and, now having finished it, I wanted to write a cautionary warning to anyone else …

Jean Baudrillard: Simulacros e simulação (Paperback, Português language, 1991, Relógio d'Água) No rating

Simulacros e Simulação, escrito em 1981, mantém-se como um dos mais inovadores livros de Jean …

O poder pode encarnar a sua própria morte para reencontrar um vislumbre de existência e de legitimidade. Foi o caso dos presidentes americanos: os Kennedy morriam por terem ainda uma dimensão política. Os outros, Johnson, Nixon, Ford, não tiveram direito senão a atentados fantoches, a assassínios simulados. Mas faltava-lhes apesar de tudo essa aura de manequins de poder. O rei tinha de morrer outrora (o deus também), residia aí o seu poder. Hoje esforça-se miseravelmente por fingir morrer, a fim de preservar a graça do poder. Mas esta está perdida.

Simulacros e simulação by  (Page 29)

Fiz a anotação abaixo em 2022, salvo engano. E com o esquisitíssimo episódio envolvendo Donald Trump, ocorrido em 13 de julho de 2024, não há como não lembrar desta passagem do livro. E não refiro aqui à veracidade ou não do evento, mas sim ao seu valor simbólico.

Aqui, o autor faz um comparativo entre as mortes (reais) dos Kennedy e os atentados (assassinatos simulados, nas palavras de Baudrillard) de Nixon, por exemplo. Alega que o poder tem de encarnar sua morte para reencontrar sua legitimidade. É necessário fazer maiores pesquisas quanto aos fatos mais antigos e aos mais recentes, mas não há como não lembrar de Tancredo Neves, Marielle Franco e o atual presidente Jair Bolsonaro. Também leva a pensar na narrativa religiosa: o deus-filho que morre e ressuscita.

Também me fez lembrar do conceito de Hiper-realidade, tratada no livro e também muito abordada por Bruno Torturra, do Estúdio …