diegopds finished reading The Shallows by Nicholas Carr
The Shallows by Nicholas Carr
"Is Google making us stupid?" When Nicholas Carr posed that question, in a celebrated Atlantic Monthly cover story, he tapped …
Leio "de tudo". Sempre gostei de ficção científica e distopias, mas atualmente estou com um "bloqueio" para ficção em geral.
Tenho me debruçado mais em livros de não-ficção. Os assuntos que me despertam maior interesse no momento são as críticas e exposições sobre os problemas na sociedade contemporânea.
Isso abrange: modo de produção, obsolescência programada, questões climáticas, superficialidade, promoção da ignorância (agnotologia) entre outros.
Blog
Mastodon
Skoob (estante mais atualizada)
Ver mais… Textão!
NeoDB (Eggplant.place)
This link opens in a pop-up window
40% complete! diegopds has read 4 of 10 books.
"Is Google making us stupid?" When Nicholas Carr posed that question, in a celebrated Atlantic Monthly cover story, he tapped …
A primeira vez que ouvi falar de algo parecido foi com a tal dieta paleolítica há alguns anos, mas como a fonte não era tão embasada, não levei muito a sério. Mais recentemente, ouvi falar do Intermittent Fasting (Jejum Intermitente) através de George's St. Pierre, lutador de MMA que dou certa credibilidade. Seu relato diz que a prática ajudou no tratamento de uma doença intestinal. Outra pessoa que afirmou adotar o método foi Sérgio Rocha, do canal Corrida No Ar, o qual também dou credibilidade. Depois de ver alguns vídeos de Danilo Balu, treinador e nutricionista (e escritor de obras sobre o assunto), que também defende o método, fiquei curioso para testá-lo.
Cheguei ao Dieta das 8 horas justamente pesquisando por obras em português sobre Jejum Intermitente. É disso que se trata, o título do livro nada mais é que um "nome fantasia" para o "protocolo 16/8": 16 horas em …
A primeira vez que ouvi falar de algo parecido foi com a tal dieta paleolítica há alguns anos, mas como a fonte não era tão embasada, não levei muito a sério. Mais recentemente, ouvi falar do Intermittent Fasting (Jejum Intermitente) através de George's St. Pierre, lutador de MMA que dou certa credibilidade. Seu relato diz que a prática ajudou no tratamento de uma doença intestinal. Outra pessoa que afirmou adotar o método foi Sérgio Rocha, do canal Corrida No Ar, o qual também dou credibilidade. Depois de ver alguns vídeos de Danilo Balu, treinador e nutricionista (e escritor de obras sobre o assunto), que também defende o método, fiquei curioso para testá-lo.
Cheguei ao Dieta das 8 horas justamente pesquisando por obras em português sobre Jejum Intermitente. É disso que se trata, o título do livro nada mais é que um "nome fantasia" para o "protocolo 16/8": 16 horas em Jejum e uma janela de 8 horas para comer. Parece algo absurdo um jejum de 16 horas, sendo que o habitual, para exames, são 12 horas. Mas se levarmos em conta que dormimos 8 horas (ao menos isso seria o "padrão"), restariam mais 8 horas de jejum e, após isso, 8 horas livres para "comer o que quiser". Lembrando que já podemos deduzir as horas que ficamos sem comer antes de dormir.
Obviamente, não é incentivado que se coma apenas besteiras. Nem que se coma menos. Na verdade, o que haveria seria apenas um espaçamento maior entre o jejum do sono e a primeira refeição do dia. Em tese, a quantidade de comida consumida no dia, deveria ser a mesma.
A "mágica" do negócio estaria na tese de que, no período prolongado de jejum, o corpo passaria a usar estoques de gordura como alimento. Mas para que tal fato seja bem sucedido, não podemos quebrar o jejum no período estipulado. Água e bebidas não calóricas são permitidas. Ou seja: café preto, permitido. Com açúcar, adoçante ou creme, não.
Mas o que realmente me chamou a atenção para a prática foi o controle de glicemia, nível de açúcar no sangue. Independentemente de comer pouco ou bastante, era comum ter fome em horários inapropriados, muito provavelmente por conta dos "picos" causado por alimentos com alto índice glicêmico. Além do fato (esse, sim, posso comprovar) de saborear melhor a comida quando chega a hora de comer. Muitas vezes, comia mecanicamente, sem vontade, por "obrigação".
Outro fator que me interessou foi o fato de poder me alongar mais nos estudos e trabalhos sem ficar com receio de "Nossa, já fazem mais de 3 horas que comi, tenho que parar para comer!". Pois seguia essa mentalidade e isso me causava perda de produtividade, além de sono, dores de cabeça, sensação de estufamento etc.
Neste primeiro momento (não cheguei a inteirar nem uma semana da prática, aliás, não é necessário que se faça todos os dias) o que senti de positivo foi ausência desse mal-estar que comentei no parágrafo anterior. Além de maior disposição, sentidos mais aguçados e sensação de leveza, literalmente, por passar boa parte do dia com o estômago mais vazio. E aqui fica outra questão, fazendo o jejum intermitente, damos mais tempo para a digestão ocorrer de forma mais tranquila.
Em 6 dias, perdi 1,5 Kg. Claro que, para além do jejum intermitente, tive a inclinação de descartar quase na totalidade besteiras, como biscoitos e doces. Sobretudo, porque geralmente comia essas coisas nos intervalos das refeições, quando a fome vinha na hora inapropriada. Bingo! Como fiquei mais saciado com as refeições habituais, não tive mais necessidade de "beliscar" besteiras.
Vale lembrar que não sou obeso, queria perder cerca de 2 Kg, para chegar no peso que considero ideal. No primeiro final de semana, não senti fome nenhuma. Fiquei impressionado com meu bom humor e disposição. Já no início da semana, senti um pouco de fome antes do horário habitual de almoço. Mas algo que me parece impactar muito significativamente são as horas e qualidade de sono.
Como muitos desses best-sellers que a Sextante costuma publicar, tem aquele formato com muitos relatos em capítulos introdutórios, muita exaltação ao método defendido pelo autor. Mas passada essa "introdução da introdução", o livro traz uma boa base teórica, explicando de forma simplificada questões como mitocôndrias, radicais livres e antioxidantes. Para quem, como eu, não tem essa conhecimento, pode ser bem instrutivo.
Os capítulos da metade para o final, são mais como apêndices, trazendo tipos de alimentos e os papéis de cada um, lista de receitas e lista de exercícios físicos. A questão dos alimentos e receitas tem relevância para diversificar os macronutrientes dentro de uma alimentação diária.
Outro ponto que me chamou atenção, foram os detalhes sobre a composição de cada alimento e a importância de optar por produtos menos industrializados ou, até mesmo, preparados em casa, mas sempre tendo um pé na realidade, haja vista que ninguém fica o dia inteiro em casa cozinhando. Inclusive, há muitas opções de preparo de alimentos que rendem porções para serem consumidas ao longo da semana.
Se você quer testar uma dieta que não foca em restringir alimentos, mas sim em planejar apenas 2 grande horários (Jejum/Comida liberada), o livro e método podem ser uma boa pedida. Assim para aqueles que, como eu, tem um problema de ritmo de trabalho e estudos. Já para quem busca aliar a prática de Jejum Intermitente ao Esporte, como a Corrida, talvez seja melhor ler "O Treinador Clandestino" e "O Nutricionista Clandestino", do Danilo Balu (ainda não conferi estes na íntegra).
Pesquisadores no campo da saúde descobriram uma nova forma de alimentação ideal, baseada não no que se come, mas em …
O objetivo desta coleção é constituir-se numa hábil ferramenta ao concursando, graduando e ao recém-ingresso nas carreiras jurídicas como e …
Interessante, no capítulo 19, temos o "protagonismo" de Charly Künzi, que veio para o Brasil para dirigir uma instalação da (Asea) Brown Boveri (ABB) em Osasco. Desta forma, o livro também trouxe um pedacinho da história de minha cidade natal.
Para aqueles que querem acreditar que o Brasil pode se desenvolver, aqui está a prova, empírica, de que isso é possível. Chamou-me atenção a montagem do corpo docente do ITA (repleto de estrangeiros) e a necessidade de submeter os aprovados a uma escola preparatória, para suprir deficiências advindas do ensino médio brasileiro.
Nesta incrível reportagem biográfica, Fernando Morais - o aclamado autor de 'Olga' e 'Chatô' - revela outro grande personagem até …
"Ótimo livro. Atendeu minhas expectativas e reforçou as características que já admirava no autor: os acertos quanto as tecnologias do futuro, assim como o nível de detalhe na descrição destas. A abordagem sobre geopolítica, o protagonismo feminino sem soar forçado, a ação rolando em ambientes mais abertos e, até mesmo, questões existenciais.
Neste último ponto, cito parte do texto sobre o autor, ao final do livro: "em Tempo Fechado Sterling também prova que a atitude cyberpunk não está restrita aos grandes aglomerados urbanos".
Infelizmente, não estou com tempo hábil para fazer a resenha que o livro merece, mas vale a pena conferir e fica a dúvida se Twister foi influenciado por ele (o filme é de 1996; o livro; 1994). De qualquer forma, a obra de Sterling vai muito além.
Abaixo, meu histórico de leitura, com anotações que fiz à época:
Até o momento, gostando. Sterling pode não trazer um …
"Ótimo livro. Atendeu minhas expectativas e reforçou as características que já admirava no autor: os acertos quanto as tecnologias do futuro, assim como o nível de detalhe na descrição destas. A abordagem sobre geopolítica, o protagonismo feminino sem soar forçado, a ação rolando em ambientes mais abertos e, até mesmo, questões existenciais.
Neste último ponto, cito parte do texto sobre o autor, ao final do livro: "em Tempo Fechado Sterling também prova que a atitude cyberpunk não está restrita aos grandes aglomerados urbanos".
Infelizmente, não estou com tempo hábil para fazer a resenha que o livro merece, mas vale a pena conferir e fica a dúvida se Twister foi influenciado por ele (o filme é de 1996; o livro; 1994). De qualquer forma, a obra de Sterling vai muito além.
Abaixo, meu histórico de leitura, com anotações que fiz à época:
Até o momento, gostando. Sterling pode não trazer um "cyberpunk" puro, mas em compensação traz altas doses de geopolítica e multiculturalismo, dando uma visão de futuro bem mais perto do que esbarramos depois no mundo real.
Bem interessante o aparato tecnológico da Trupe Intempestiva, desde veículos, antenas até dispositivos de realidade virtual. E, Bruce Sterling, mais uma vez, surpreende ao abordar questões atuais num livro escrito há mais de vinte anos.
E não me refiro apenas à realidade virtual, mas também a questões mais específicas, longe do campo do entretenimento, como biomassa, álcool e até mesmo menções a bibliotecas digitais do congresso: "você pode falar o que quiser sobre o Estado de Emergência, mas o regime tinha umas idéias danadas de boa sobre domínio público".
Algo que me remete aos cypherpunks e também nomes como o de Aaron Swartz. É realmente uma pena ter pouco material do Sterling publicada no Brasil, só por essas coisas, já vale a pena ler: dão uma profundidade, realismo, tridimensionalidade que não estou acostumado nos livros do gênero.
"[...] "dinheiro eletrônico privado sem o lastro de nenhum governo, impossível de rastrear, completamente anônimo, de alcance global, com a velocidade de um raio, onipresente, fungível e, normalmente, volátil em alto grau [...] Você não tinha nenhuma identificação além da sua senha pública de criptografia inquebrável".
Detalhe: este livro foi publicado pela primeira vez em 1994!
:
Um dos livros do saber jurídico mais lidos no mundo Nova tradução anotada por Ari Marcelo Solon, Professor Associado, Livre-docente, …
Meu Sumário
Meu Sumário
O acesso cada vez maior à tecnologia permite hoje que informações de toda sorte cheguem até nós das mais diferentes …
A obra Utilitarismo de Stuart Mill, filósofo inglês do século XIX, que tem como princípio a teoria utilitarista, foi defendida …